13/12/2014

O Enigma de Espinosa - Irvin D. Yalom


Editora Agir / 2013 / 400 páginas / 29,50 reais (Ed.Saraiva)

Quando o jovem Alfred Rosenberg, de 16 anos, é chamado a comparecer à sala do diretor de sua escola devido a suas ideias antissemitas em um discurso apresentado aos alunos, ele é forçado, como punição, a memorizar passagens sobre Espinosa na autobiografia do poeta alemão Goethe. Rosenberg fica chocado ao descobrir que Goethe, seu ídolo, era um grande admirador do filósofo judeu do século XVII Baruch Spinoza. Após se formar, Rosenberg permanece atormentado pelo 'enigma de Espinosa': como poderia o gênio alemão Goethe ter como inspiração um membro de uma raça que Rosenberg considera tão inferior à sua, e a qual ele está determinado a destruir?

O próprio Espinosa estava acostumado a punições. Devido a suas opiniões religiosas heterodoxas, foi excomungado da

28/11/2014

CILADA - HARLEN COBEN

Editora Arqueiro / 2010 / 271 páginas / 22,00 reais

Li este livro e gostei muito. Prende a sua atenção e aguça a sua curiosidade pelo final. Também do mesmo autor eu li o Desaparecido para Sempre.


Haley McWaid tem 17 anos. É aluna exemplar, disciplinada, ama esportes e sonha entrar para uma boa faculdade. Por isso, quando certa noite ela não volta para casa e três meses transcorrem sem que se tenha nenhuma notícia dela, todos na cidade começam a imaginar o pior.. Na junção dessas duas histórias está Wendy Tynes, a repórter que armou a cilada para Dan e que se torna a única testemunha de seu assassinato. Wendy sempre confiou apenas nos fatos, mas seu instinto lhe diz que Mercer talvez não fosse culpado.

A ROSA BRANCA - INGE SCHOLL

Editora 34 / 272 páginas / 46 reais


Com mais de 1 milhão de exemplares vendidos na Alemanha, o clássico de Inge Scholl publicado originalmente em 1952 e transformado em filme homônimo por Michael Verhoeven, em 1982, enfim chega ao Brasil. O livro conta a história real de um grupo de jovens estudantes da Universidade de Munique, o Rosa Branca, que contestou o regime nazista por meio da distribuição de panfletos, uma demonstração de resistência pela qual foram capturados e condenados à morte em 1943. Inge mistura os textos originais dos panfletos, entrevistas com testemunhas e a memória familiar, já que seus irmãos, Hans e Sophie, eram ativos no Rosa Branca. A edição traz documentos inéditos, além de um posfácio escrito pelo historiador alemão Rainer Hudemann.

24/11/2014

Pedro e os Lobos - João Roberto Laque

Ava Editorial  / 2014 / 638 páginas / 51 reais

Comecei a ler este livro durante as eleições e percebi que há uma semelhança entre o periodo que antecedeu ao golpe de 64 e o momento politico atual no tocante às manifestações que pedem uma intervenção militar com o envolvimento da midia. Fica patente a importância da internet em mostrar o outro lado da notícia, o que não foi possível naquela época.

Os Anos de Chumbo narrado de uma forma simples e vibrante

Está chegando às livrarias de todo o país Pedro e os Lobos – Os Anos de Chumbo na trajetória de um guerrilheiro urbano, livro indispensável para quem quer entender esse conturbado período da história recente do Brasil.

Em suas 640 páginas o jornalista paulistano João Roberto Laque narra a vida de Pedro Lobo de Oliveira ao mesmo tempo em que discorre sobre as ações armadas, prisões, torturas e todas as nuances políticas que marcaram o regime militar instalado no Brasil a partir de 1964.
A história do Pedro, por si só, já é fascinante, uma vez que de boia fria ele passa a servente de pedreiro e metalúrgico até ingressar na Força Pública, hoje Polícia Militar. Expulso da corporação por força do AI-5 em maio de 64, o então sargento Lobo funda a Vanguarda Popular Revolucionária – que vai abrigar o capitão Carlos Lamarca - e se torna um dos mais ativos guerrilheiros urbanos da época.
Preso no início de 69, Pedro é barbaramente torturado até ser banido do país durante o sequestro do embaixador alemão. Depois de passar por Argélia, Cuba, Chile e Argentina, o personagem central de Pedro e os Lobos se instala na Alemanha Oriental, atrás da chamada Cortina de Ferro. Com a anistia, ele volta ao Brasil onde é reintegrado aos quadros da Polícia Militar como se sua vida encerrasse um caprichoso ciclo.