(Editora Larousse|208 folhas|44,70 reais)
Nesta angustiante, mas esperançosa, autobiografia a autora revela as manifestações e os efeitos causados por essa devastadora doença sobre si própria e sobre aqueles que a cercavam, enquanto se debatia nas profundezas da depressão e nos picos temerários da mania. Desde as múltiplas tentativas de suicídio, noites na cadeia e exploração sexual, passando por amizades rompidas e pelo tratamento de eletrochoque, Bipolar é o retrato de uma vida vivida em extremos, uma inesquecível viagem numa montanha-russa.
Terry nos diz: “ Se você embarcar comigo nesta jornada, uma advertência é necessária: o transtorno bipolar, ou depressão bipolar, ou depressão maníaca não é uma viagem segura. Ele não parte do ponto A ao ponto B de um modo usual e gentil. É uma viagem caótica, imprevisível. Nunca se sabe qual será a próxima etapa...”
...“Contar esses fatos foi o que me manteve viva, mesmo quando a morte parecia tão sedutora. É por isso que a compartilhei, apesar de certas passagens ainda serem muito dolorosas para recordar, mesmo através de uma névoa obscurecida pela medicação, pela doença mental e pela terapia eletroconvulsiva. Mas a doença viceja na vergonha, a vergonha prospera no silêncio, e eu fui omissa por tempo demais. Este livro representa aquilo que me lembro. Este livro é a minha verdade.”...
Sobre a autora: Terri Cheney é uma advogada especializada em entretenimento e propriedade intelectual. Trabalhou em proeminentes escritórios de advocacia de Los Angeles, e ao longo de dezesseis anos de carreira representou clientes como Michael Jackson e Quincy Jones, além de grandes estúdios de cinema como Universal e Columbia Pictures. Ela agora dedica seu talento à causa das doenças mentais. (extraído da Revista Psique nº 71)
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