(Editora Agir|2011|128 folhas|34,90 reais)
Na obra, a autora fala sobre etiqueta pós-internet, romance pós-celular e outras pós-modernidades. Com dicas para as classes emergentes sobre o que levar na primeira viagem de avião, para o filho que quer contar para a família que é gay e para as mães que estão vivendo sua segunda juventude depois dos 40, Danuza aposta num mundo sem ostentação e regras rígidas de etiqueta, em que, segundo ela, o chique é ser simples e de bem com a vida.
Eis alguns trechos do livro:
... Em um encontro, as extremidades devem estar sempre impecáveis; por extremidades, compreendem-se pés, mãos, cabeça - por fora e, se possível, por dentro...
...Ao contrário do que se diz, amigos existem na hora em que a vida está péssima. Mas se ficar tudo maravilhoso, prepare-se para momentos de grande solidão. Costuma ser difícil suportar o sucesso dos outros...
...Não me hospedo em casa de ninguém em lugar nenhum no mundo; se não puder pagar meu hotel, por mais modesto que seja, prefiro não ir. Também não hospedo ninguém, claro, só em caso de calamidade pública...
...O amor é bom quando começa, e é péssimo quando termina, mesmo para aquele que está querendo ir embora. Nem sei o que é pior: levar um fora ou dar um fora. (...) Se estiver doendo muito, vale lembrar Maria Félix, uma das mulheres mais lindas do mundo, que num belo documentário passado na TV em sua homenagem, declarou que nunca sofreu por um homem, porque nessas horas sempre pensou: Hay otros...
...Procure estar por dentro dos acontecimentos, para não ficar totalmente out numa conversa; leia pelo menos um jornal por dia (os meus são de papel de verdade, adoro), ou no iPad, ou no laptop, ou no computador, e veja um telejornal, no mínimo. Pergunte, se informe, seja sempre curiosa, interessada em tudo, seja no que for, e tome cuidado com o tédio. O tédio mata mais do que qualquer doença..
Vale a gente lembrar que damos muita importância realmente pra coisas fúteis... O que levamos da vida? Só lembranças, afinidades, sentimentos...claro, é ótimo viver na modernidade, só não podemos fazer disso uma meta, um vício...
ResponderExcluiressa mulher é titirane
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