08/01/2012

Laila e Majnun - Nizami - A clássica história de amor da literatura persa

(Editora Zahar|2002|184 folhas|34,00 reias)

Para quem gosta de história de amor esse livro se supera. Li em 2005 e mais de uma vez. Me encantei com a narrativa e a saga desses dois amantes. É uma história belíssima. Eis alguns trechos:

“ Você é a causa de minha dor. Mas o amor que sinto por você é meu único consolo, minha cura. Que estranho, uma cura que traz até dor maior! Se você pudesse mandar-me apenas um sinal! Se o vento pudesse tocar seus lábios e conseguisse trazer seus beijos para mim... Mas eu ficaria com ciúmes do vento e envergonhado de pedir isso a ele.”

“  O tempo passa, mas permanece o amor verdadeiro. A maior parte da vida nesse mundo nada mais é do que uma sequencia de ilusões e desenganos. Mas o verdadeiro amor é genuíno, e as chamas que o alimentam sempre queimam, sem fim e sem começo. ...”

 Esta é a mais popular história de amor do mundo árabe, considerada o Romeu e Julieta do mundo Persa. Acompanhe a saga de dois jovens e um amor proibido, que canta a leveza de um coração apaixonado, a vibração contagiante do afeto mútuo, as aflições da separação, os tormentos da dúvida e do ciúme, a amargura do amor traído e, não menos intensa, a dor da perda.

Tema de canções, sonetos e odes de amor dos beduínos, a lenda de Laila & Majnun foi originalmente registrada em versos pelo poeta persa Nizami, no século XII. Narrando a saga de dois jovens e um amor proibido, canta a leveza de um coração apaixonado, a vibração contagiante do afeto mútuo, as aflições da separação, os tormentos da dúvida e do ciúme, a amargura do amor traído e, não menos intensa, a dor da perda.

Essa adaptação em prosa – feita originalmente em inglês por Colin Turner, PhD em história islâmica e professor da Universidade de Durham, Inglaterra – mantém a eloqüência e a riqueza de imagens dessa ode ao amor perfeito, livre das amarras do tempo e do espaço. Esta é a mais popular história de amor do mundo árabe, o Romeu e Julieta da literatura persa.

A leitura dessa história  inspirou Eric Clapton a compor a canção Layla, uma das mais famosas declarações de amor da história do rock.

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