Na meia-idade, em crise na profissão, traído pela mulher, que o trocou por seu melhor amigo, Moses Herzog, um judeu, sente sua sanidade vacilar. Às voltas com uma fogosa nova namorada, com a tentativa inglória de conquistar a guarda da filha pequena e com um livro de filosofia que nunca termina, Herzog imagina que escreve cartas (jamais enviadas) a parentes, amigos, inimigos e grandes personalidades vivas ou mortas, como o presidente Dwight Eisenhower e o filósofo Friedrich Nietzsche.
Nessas “cartas” conta do seu primeiro casamento, de seu próprio caso fora do casamento e em geral, da angústia da vida contemporânea.
Bellow constumava dizer que as pessoas não se dão conta de que convivem muito mais com suas próprias ideias do que convivem com o mundo externo. E é isso que seu livro retrata: as progressivas imaginações de Herzog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário: