[ Editora Larrouse do
Brasil | Tradução: Maria Albertina | 2011 | 368 páginas | R$ 54,90 ]
Errar é natural, acertar é raro. Apesar disso, tratamos
nossas escorregadas como exceções, diz Kathryn Schulz, autora de “Por que
Erramos?”, publicado neste ano aqui no Brasil e um dos melhores livros de 2010,
segundo a revista “Publishers Weekly”.
Por meio de sua obra, a autora procura explorar por que as
pessoas acham tão gratificante estarem certas e tão angustiante estarem
erradas, e como essa atitude em relação ao erro pode desgastar os
relacionamentos e piorar a qualidade de vida de muita gente.
Schulz mostra que humano, mesmo, é não assumir o erro – gesto
mais nefasto do que o erro em si. “Pagamos um preço alto pela inabilidade em
lidar com as falhas.”
A maioria dos erros não é catastrófica, não afeta de maneira
grave as relações. Errar um caminho, uma estrada certa, por exemplo, pode ser
irritante, mas pior é alguém ficar insistindo que está certo para não admitir o
erro. Começa uma briga ridícula por competição. O que acaba com uma relação é a
insistência de um em provar que está certo, não o erro em si.
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